Mais seu abraço era meu porto seguro, preferia mil vezes escultar sua voz fina cantando que aturar as brigas de Lucas.
Logo naquela manhã de quinta-feira Vitor decidiu sair pra ver as noticias
"Vamos Marrentinha! Levanta dai! Vamos matar a saudade do nosso mundo"
Primeiro marrentinha é fofinho, sei lá eu acho, segundo só ele me chamava assim o que mudava tudo, era um gesto carinhoso.
E daquelas palavras foram surgindo um sentimento novo, que a gente não entendia mais sentia muito bem.
"Espera! Só queria dizer que ninguém no mundo me faz tão bem quanto você, que eu, mesma cheia de falhas e defeitos conseguia me enteder me compreender e me fazer feliz"
Minhas bochechas avermelharam meu sorriso se fez presente
"Ah pequena! Você não entende né? Que meu mundo gira em torno de você e se te faz feliz me faz feliz, mais eu sei que você não tá inteira aqui"
Queria dizer que não, que estava errado, mentindo mais fazer o quê Se era tudo verdade?
Isso doia feito um corte novo, era uma cratera enorme no meu emocional , sim ele me fazia feliz mais você só oferece aquilo que tem e eu agora estava instavel sem nada pra oferecer e de certa forma sei o quanto isso machuca.
Era meu passado querendo voltar, uma briga psicologica e se Lucas me visse agora? Talvez tivesse pena, talvez quizesse voltar ou estivesse preocupado comigo. Durante o caminho eu me debatia com essas perguntas, meu celular vibra mensagem de meu pai, onde estavamos não tinha area.
"Vitooooooor! "
Sim eu gritava muito alto, ele esrtava falando com amigos um pouco longe de mim, eu me aproximei.
"Bem, essa aqui é a minha marrentinha"
Sua expressão facial era de desanimo e sabia que era tudo culpa minha, sei lá é estranho tipo uma covardia com quem te levantou aos poucos.
Puxei seu braço e falei
" meu pai sentiu minha falta e agora? "
Ele já não estava de bom humor, minha criancisse naquele momento me aterrorizou mais pouco tempo depois de ter falado tudo aquilo.
"Sabe de uma? Volta! Volta pra sua casinha de onde você nunca deveria ter saido, pensa que pode brincar com os outros mais não pode não! Não me permito ser objeto de ninguém, quer ir? Vá e não olhe pra trás porquê duvido que você se lembre que abandonei tudo por você"
Mais as lagrimas eram incontiveis, sentei no banco da praça morta, e ele se foi mais uma vez, a culpa é minha! Que sempre erro que toda vez que digo que não quero de quero mais ainda e que não aguento viver sem pensar se você tá pensando em mim, claro que não tá, você aprendeu a viver sozinho eu aprendi a te sentir a te amar a viver algo inexplicavel porém real, o que eu apenas queria era um "reset" que apagasse toda lembrança e todo vestigio de quem entrou na minha vida só pra dizer "Eu estive lá"
Eu juro que o amaria, que lhe daria o dobro do amor que a mim é dado mais não posso esse amor nunca foi seu e sim de quem nunca lhe deu a minima e que se mostrou alguma coisa foi proximo ao "bonitinho" mais não de verdade.
E agora? Nesse frio, nessa cidade, a menos de passos de minha casa que não era mais minha casa estava eu, chorando, com frio e com a pior sensação do mundo o abandono.
Aquela idea clichê de viver por alguém, particularmente eu não acredito em santos, em frutas pela metade, em conhecidências mais de alguma forma a gente se pertence.
A preocupação com Vitor era grande, se eu tava sofrendo imagina ele? Era horrivel ! Era assustador ter que lidar comigo todos os dias e a cada dia um novo problema.
Levantei-me, meu braço doia sem parar! O choro anestesiou meu corpo e sobre meu orgulho idiota comecei a procurar quem nunca deveria ter perdido.
~ A pior sensação do mundo
#UmQuaseAmor
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